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Regras de Classificação de Complexidade
CASO DE USO SIMPLES (peso 5): - a partir de 1 a 3 transações ou de 1 a 4 classes de análise.
CASO DE USO MÉDIO (peso 10): - a partir de 5 a 7 transações ou de 5 a 10 classes de análise.
CASO DE USO COMPLEXO (peso 15): - a partir de 8 transações ou mais de 10 classes de análise.
Conceitos
Como identificar os Atores?
O que é Transação?
- “É um conjunto de atividades atômicas, as quais são executadas completamente ou não”;
- “É um evento que ocorre entre o ator e o sistema”;
- “São passos dos fluxos de eventos de casos de uso, que deve ser executado por completo, ou a realização de algum processamento complexo”;
O que contar?
- passos que contenham campos de entrada possuindo valores passíveis de escolha originados de leitura de dados (listas de opções, combos e grids);
- passos que apresentem retorno de consultas com filtros preenchidos por buscas em bancos de dados
- passos que proporcionem validações complexas de negócio;
- passos que contenham uma geração de relatório são considerados como uma transação, e cada filtro originado da leitura de dados das consultas será considerado uma outra transação;
- passos que apresentem funcionalidades de consultas auxiliares como casos de uso a parte (pop-up);
- passos onde existirem validações simples de campo de entrada de dados são considerados como uma única transação se a quantidade de validações for menor ou igual a 10. Se a quantidade de validações for maior que 10, conta-se uma transação a cada grupo de 5 validações;
O que NÃO contar?
- passos que descrevam o início e o fim do caso de uso, por exemplo, “O caso de uso se inicia…” ou “o caso de uso se encerra…” ;
- passos que detalhem a interação entre o sistema e o ator, por exemplo, “O usuário pressiona confirmar” ou “o sistema solicita ao usuário informar a operação (incluir, alterar, excluir)”;
- passos que solicitem escolhas com valores fixos (sem leitura de dados);
- passos que façam leituras auxiliares de dados que já tenham sido realizadas em outros fluxos do mesmo caso de uso;
- fluxos alternativos que contenham mensagens de erro.
Distribuição do Esforço por Fases do Projeto
- O método de estimativa de pontos por casos de uso, que passa pela contagem dos atores e casos de uso com a suas complexidades, cálculo dos PCUs não ajustados, determinação do fator de complexidade técnica e ambiental e o cálculo dos PCUs ajustados. Isso tudo resulta no Ponto por Caso de Uso que para ser convertido em horas, necessita que se trabalhe com uma taxa de produtividade convencionada para que se estabeleça o produto destas duas variáveis. Logo, em termos gerais, a estimativa em horas será o Ponto por Caso de Uso multiplicado pela taxa de produtividade. Diante das especificidades dos projetos de software, percebeu-se a necessidade de estabelecer uma distribuição desse esforço resultante entre as fases do projeto, logo considera-se as seguintes fases:
Convencionamos que esta fase corresponde a 5% da estimativa total do projeto. Perceba que ao somar a ponderação de cada fase do projeto teremos o total de 100%. |
Referências
KARNER, Gustav. Resource estimation for objectory projects. Objective Systems SF AB, v. 17, 1993.
UFPR Material de Referência